sábado, 30 de janeiro de 2010

A CURA DAS MEMORIAS DOLOROSAS

Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova; agora está saindo à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo. Is. 43:18,19

Memórias dolorosas ou feridas interiores nada mais são do que o terror solidificado na mente, material que Satanás poderá certamente usar para nos afligir, desviar-nos do projetos de Deus para nossa vida ou impedir a vida abundante em Cristo Jesus.

Quantos carregam consigo as mais terríveis lembranças; aquelas que estão arquivadas no inconsciente “ como se fossem um arquivo morto”. Na verdade não são memórias mortas, mas apenas aprisionadas em algum lugar entre o esquecimento e a consciência. Outros trazem dentro de si sentimentos e emoções que não conseguem saber por que existem mas que foram provavelmente geradas numa determinada época da vida em que, reprimidas ou recalcadas não foram vivenciadas e desta forma acabam se manifestando através de sintomas que para os quais não se encontram explicações lógicas: emoções desconfortantes, desajustes comportamentais, falta de crescimento pessoal e também espiritual, gerando uma existência de sofrimento e frustração. Temos compartilhado por longos anos da dor e aflição daqueles que passaram por situações semelhantes mas que venceram pelo poder terapêutico da Palavra de Deus, pois “ o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo Hb.9:14 .

Muitos de nós procuram tirar da mente as lembranças penosas. Elas não se curam com a simples passagem do tempo, como uma ferida infeccionada também não sara desse modo. Memórias solidificadas na mente se desenvolvem internamente e como uma infeção se alastram para outros pontos, afetando e nos adoecendo. Isso acontece também com as experiências desagradáveis, em especial as registradas durante os anos importantes da primeira infância e adolescência. Nos casos graves, pode ocorrer a dissociação: renunciamos aspectos da nossa personalidade por conta da incapacidade de nos perdoar e nos aceitar. Este tipo de sentimento fica guardado num recanto da consciência, não podendo ser confrontado ou evocado equanto memória incapaz de se acessar quando requerida pelo consciente. Quanto mais tentamos manter as memórias negativas fora de alcance do consciente, mais poderosas elas se tornam através dos sintomas. Uma vez que não conseguimos acessar essas memórias aprisionadas no inconsciêntes elas se insinuam em nossa personalidade (corpo, mente e espírito) de maneira subliminar mas destrutiva.

No entanto, a graça Salvadora de Jesus veio prover também na Cruz do Calvário cura para tais memórias dolorosas. Quando permitimos que o Espírito sonde o nosso coração, perscrute a nossa alma e nos conduza a perdoar àqueles que nos feriram, somos capazes de estabelecer a paz que excede todo entendimento em nosso interior e passaremos a ter uma vida frutífera e abundandante. Verdadeiramente Aquele que está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram eis que tudo se faz novo. I Co.5:17. Esta não é apenas uma posição teológica, mas passa a ser real para nós na medida em que temos um relacionamento intenso com Deus, não apenas de “Cultos de Poder” ou ministrações espetaculares, mas uma vida contínua e diária com o Autor da nossa Salvação. A cada dia Deus está fazendo algo novo na nossa vida, mas para perceber é preciso antes cortar as amarras de um passado que nos tenha trazido dor. A repetição dos efeitos da situação traumática realmente nos impede de vermos os rios no deserto, água que pode nos alimentar e refrigerar nossa alma e um “caminho no ermo” a direção para uma vida antes sem sentido. Meu desejo é que cada um dos leitores possam iniciar este processo rumo à completa libertação dos efeitos da dor causada por memórias solidificadas no inconsciente. Silvia Rodrigues, Psicóloga Clinica

NA CASA DO OLEIRO


"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos" (Isaías 64:8).

"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jeremias 18:3-6).

Caracteristicas do oleiro e seu trabalho
1. Primeiramente as peças feitas no torno possuem uma constituição do tipo “monobloco”, sendo normalmente produzidas a partir de uma única porção de argila que vai sendo torneada e modelada até atingir a forma desejada. Em muitas técnicas de construção isso não ocorre. Essa estrutura monolítica dá as pecas torneadas uma resistência enorme, uma capacidade de “trabalhar” homogeneamente na secagem e de resistir melhor às perdas por rachaduras e rupturas na queima.

2. Outra característica, ainda mais típica do torno, é que as partículas da argila sofrem uma orientação no sentido da rotação do torno, produzindo algo parecido como a trama formada pela superposição das escamas de um peixe.Este fenômeno se processa no momento em que a peça está passando pelo primeiro estágio do torneado, que é a centralização da argila no torno. Este efeito microscópico de orientação das camadas empilhadas confere a peça uma resistência ainda maior, frente a todas questões relativas à secagem, empenamento, deformação, ruptura, encolhimento e queima.

3. Ainda existe outro aspecto que nos passa totalmente despercebido, mesmo quando observamos a louça cerâmica durante anos. Tipicamente as peças torneadas possuem formato cilíndrico, esférico, circular, arredondado, enfim, formatos torneados. Essas formas fazem com que as peças torneadas sejam fisicamente muito mais resistentes, pois sem pontas e arestas, elas se preservam muito mais durante os anos de uso. Além disso, qualquer força aplicada sobre a peça, como uma pancada, transmite-se pelos lados da peça e acaba se anulando no extremo oposto da peça. Pode parecer bobagem, mais as peças com essas características são muito mais resistentes ao uso freqüente e isso é uma propriedade muito interessante em objetos utilitários e funcionais do nosso uso cotidiano, como pratos, copos, jarras etc. Tanto isso é verdade que ainda hoje compramos pratos e xícaras com formas torneadas que não foram elaboradas no torno, pois a maior parte da nossa louça doméstica é produzida a partir do uso de argilas líquidas em moldes de gesso.

4. Todas essas características acima e outras, surgem da singular essência do torno cerâmico — o princípio do equilíbrio das forças opostas. Um leigo que observe um oleiro trabalhando no torno, não tem idéia da sutil batalha que se trava entre as forças envolvidas nesse trabalho. A força centrípeta do peso da argila, a força centrífuga da rotação do torno, a força mecânica ascendente das mãos do ceramista e a força descendente da gravidade, travam uma luta para se impor.

5. Só o equilíbrio entre essas forças componentes, resultará na construção de um objeto torneado. E que jamais esse equilíbrio se confunda com estabilidade, posto que o oleiro durante o torneado sai de uma postura bruta no início, onde tem que usar a força para centrar a massa disforme de argila, para uma postura delicada ao final do torneado, onde ele deve tocar delicadamente a peça, pois ela está amolecida pela umidade. A estabilidade no controle da argila só pode ser atingida pelo reconhecimento de que não existe uma estabilidade duradoura, mas apenas um equilíbrio momentâneo, precedido de outro desequilíbrio que deve ser novamente harmonizado. Assim, durante o torneado ocorre uma migração de uma atitude francamente masculina no início, pesado e mecânico, para outra postura essencialmente feminina, delicada, sutil e leve. É da harmonização desses opostos que nascem as peças no torno.
Calma e paciência são qualidades que todo ceramista deve ter
Oleiro. É quem trabalha no torno, na roda e fabrica peças torneadas.
A roda de oleiro foi inventada na Mesopotâmia no final do quarto milênio A C.
Atualmente há no mercado inúmeros modelos de tornos, de variados tamanhos. A maioria são movidos por motor elétrico e a regulagem da velocidade se dá por um pedal de acelerador, como nos carros. No passado eram todas as rodas movimentadas com os pés e ajudadas com as mãos, caso necessário. Hoje em dia ainda existem regiões,bastante raras, que ainda usam este método tradicional.
A atividade de um oleiro requer muita dedicação e prática. O caminho que conduz à perfeição é muito longo. A tarefa de um oleiro é dar forma a uma porção de barro com as mãos e umas poucas ferramentas. A argila é colocada no centro de um prato giratório e com os dedos posicionados, externa e internamente, levantam-se as paredes da peça na forma e altura desejada. Simples é descrever o processo mas só quem é bastante habilidoso e dedicado é que consegue executar eficientemente o trabalho
Secagem. As peças cerâmicas, depois de prontas, devem ser colocadas para secar em local ventilado sem a incidência direta dos raios solares, para que não empenem nem rachem. É conveniente escolher um local sem corrente de ar para que as partes mais expostas não sequem mais rapidamente do que as menos expostas.
O processo de secagem deve ser o mais lento possível, inclusive com as peças moldadas com barro magro e, também, com as que se tenha adicionado argila refratária.
Não é recomendável colocar peso em cima de uma placa para evitar empeno. Isto porque a água contida no barro acaba saindo pelas arestas laterais que secam primeiro, podendo provocar rachaduras.
Para retardar a secagem de uma peça deve-se envolvê-la em saco plástico, jornal ou pano úmido e colocá-la em lugar protegido para que a umidade se conserve por mais tempo. Este artifício costuma ser aplicado quando o término da confecção de uma peça, por quaisquer razões, tem que ser adiado para outra oportunidade.

Os fornos usados nas queimas podem ser a lenha, elétricos ou a gás. Há inúmeros tipos e tamanhos para todas as necessidades.
Encontram-se no mercado fornos elétricos cujo isolamento é feito com manta cerâmica, e por isto são menores, mais leves e ocupam menos espaço, facilitando enormemente uma futura mudança do local de instalação.
Os fornos feitos com tijolos refratários são muito mais pesados e ocupam muito espaço físico, tornando bastante complexa uma possível mudança de local de instalação.
Queima. A primeira queima é denominada biscoito. Serve para transformar a argila em cerâmica, tornando-a permanentemente dura. Geralmente eleva-se até 800/900o C . Esta queima deve ser bem lenta no seu início para que não haja risco das peças racharem ou empenarem, face a grande quantidade de água existente na argila até atingir 200o C.
No final do cozimento constata-se uma diminuição, encolhimento, de mais ou menos 10% em seu tamanho e volume, ficando a peça porosa e não impermeável.
Uma queima cuidadosa de biscoito dura cerca de oito horas e deve-se aguardar, pelo menos, outras oito horas para abrir totalmente a porta do forno, sob o risco das peças racharem em decorrência do choque térmico
Eliminação, durante a queima de biscoito, de água contida no barro. O calor produzido pelo forno atua sobre a peça cerâmica de fora para dentro, ao contrário da evaporação da água que ocorre de dentro para fora. Já que a camada externa da peça seca mais rápido do que a interna ela se contrai primeiro, fechando os poros da argila. Isto dificulta a saída da água de seu interior, ocasionando uma tensão de sentido contrário: do interior para o exterior que pode ocasionar danos.
Deve-se notar que se a temperatura do forno subir rapidamente, no início da queima, a camada externa irá se deformar (empenar) e rachar, em razão da argila conter muita água. Isto é que justifica a recomendação de que a queima de biscoito deva ser bastante lenta do seu período inicial - até atingir 200 graus aproximadamente.
Existem artifícios para tornar o barro mais magro, com menos água na sua composição. Um deles é adicionar argila refratária à massa cerâmica. Com esta medida o barro vai se tornar mais poroso facilitando a saída da água durante o cozimento.
Na indústria resolve-se este problema fazendo a secagem numa atmosfera úmida. A peça depois de aquecida é transferida do ambiente interior mais quente para o exterior mais frio. Isto induz a saída da água já que a camada exterior irá resfriar-se mais rápido do que a interior.
"Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes?” (Is 45.9; Rm 9.20; Is 29.16).
http://www.ceramicanorio.com/aprendendoourelembrando/torno/torno.html

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pulseiras do sexo
10/11/2009 - 00h00 (Outros - A Gazeta)
Os mais atentos já notaram que adolescentes vêm incrementando o visual com mais um item: uma colorida pulseira de plástico. O objeto parece inocente. Mas, na realidade, é um código para experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até o sexo propriamente dito.

As pulseirinhas de silicone, agora promovidas “a pulseiras do sexo”, geraram o maior burburinho desde que começaram a aparecer. Alguns nem imaginam do que se trata. A moda, iniciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas.
Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue ganha o direito ao “ato” ao qual a cor da pulseira corresponde. As “prendas” vão desde um carinho até uma atividade sexual.
Alerta
Há pais que já ligaram o sinal de alerta. E muitos ficam chocados quando descobrem que a pulseira usada pelo filho serve para esse tipo de “brincadeira”. “Quantas mães não sabem do significado dessas ‘inocentes’ pulseirinhas e estão deixando as filhas e filhos usarem? Os pais precisam tomar uma atitude”, desabafou a mãe de um adolescente de 12 anos que usa várias pulseiras.
A psicóloga Adriana Müller acredita que, para os pais, o melhor nessas horas é um diálogo franco com os filhos, explicando a eles os perigos associados a essa brincadeira. “Eles devem comparar esse problema com os valores defendidos pela família e criar limites para seus filhos”, aconselha.
(Vitor Ferri)